quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Itaú Cultural

O Centro de Documentação e Referência (CDR) do Itaú cultural é um espaço voltado á pesquisa e á divulgação da arte e da cultura do Brasil por meio de diversas mídias. Formado por biblioteca, videoteca, cedeteca e hemeroteca, possuindo um dos mais representativos e atualizados acervos da cidade de São Paulo, composto de livros, catálogos, obras de referência, CDs-áudio, CDs-ROM e vídeos. Proporciona ao visitante acesso gratuito a informações e contato com a produção artística nacional, criando como uma biblioteca, em 1988 para reunir e organizar os registros dos eventos promovidos pela instituição e das obras de artes do acervo do grupo Itaú, assim o espaço passou a oferecer ao seu visitantes documentos de artes visuais, música, teatro, dança, cinema e vídeo, arquitetura, literatura e temas culturais.
Biblioteca
Com mais de 40 mil títulos, o destaque do acervo da biblioteca são as publicações de artes visuais, tecnologia e mídia-arte. Há também obras referenciais de artes cênicas, cinema e vídeo, Literatura e música.
A biblioteca está equipada com computadores que dão acesso ao site Itaú Cultural e ao catálogo on-line, possui espaço de leitura e de audição de CDs, além de mesas de estudo e consulta a materiais impressos. As consultas devem ser feitas no local, pois não é permitido o empréstimo de publicações.
Videoteca Circulante
A Videoteca circulante conta com mais de 3.600 títulos de obras representativas da produção audiovisual brasileira que abordam temas sociais, artísticos e culturais. São curtas e longas-metragens de ficção, documentários, registros de palestras e eventos, além de obras experimentais e videoarte.
Os filmes podem ser retirados gratuitamente para empréstimo domiciliar ou educativo, sendo proibido seu uso para fins comerciais, podem ser vistos na videoteca em espaço para exibição individual ou coletiva।

Vencer

Vencer é apenas um detalhe, quando a criança com deficiência entra na quadra de basquete, de tênis ou de futsal, na pista de patinação no gelo, na piscina ou nos campos de futebol। O importante é participar e superar limites a cada cesta, gol ou ponto, sentindo o gosto da vitória no corpo que se mostrou capaz। Daí o sucesso de iniciativas como as Olimpíadas Especiais, que envolvem, todos os anos, perto de 1 milhão de portadores de deficiência mental no mundo, em 23 esportes de inverno e verão. O Brasil desenvolve o programa há 12 anos e atende anualmente cerca de 18 mil atletas, em 13 modalidades esportivas. "Não são apenas competições. Temos um programa de treinamento, com a participação de quase 5 mil voluntários, voltado para a integração do deficiente na sociedade. O esporte gera autoconfiança para que ele enfrente e vença as barreiras sociais", explica Vanilton Senatore, diretor executivo das Olimpíadas Especiais Brasil. Ninguém fica de foraA criança portadora de deficiência mental pode ingressar nas Olimpíadas Especiais Brasil a partir dos 8 anos de idade. Na fase inicial, ela participa de atividades recreativas, para se adaptar ao esporte. Começa a competir por volta dos 10 anos em modalidades individuais e, aos 15, está pronta para integrar um time e disputar jogos coletivos. As competições são organizadas de acordo com as habilidades dos atletas. "É o grande diferencial das Olimpíadas Especiais. Os grupos não são selecionados pelo rendimento no esporte. Todos participam das competições, não apenas os mais talentosos", esclarece Vanilton Senatore.As crianças mais novinhas e os portadores de deficiência mental severa participam de disputas adaptadas. No atletismo, em uma prova de arremesso de peso, a bola de ferro pode ser substituída por uma mais leve, de beisebol. Se o jogo é em grupo, como futebol, e o atleta não tem condições de trabalhar em equipe, cria-se para ele uma prova individual na mesma modalidade. A criança dribla, chuta no gol e mostra como conduz a bola para uma equipe de árbitros avaliar sua habilidade. Não deixa de praticar o esporte de que tanto gosta, só porque é coletivo.Medalha de ouroAs competições nacionais e mundiais das Olimpíadas Especiais acontecem a cada dois anos, alternando esportes de verão e inverno. Em 1997, no Canadá, na primeira participação do Brasil em patinação de velocidade sobre gelo, Luciana dos Santos, portadora da síndrome de Down, fez bonito. Levou a medalha de ouro nos 25 metros e a de bronze na prova de 50 metros. "Passei a ser mãe de uma atleta especial e não mais de uma deficiente mental", orgulha-se Jandira Mansão dos Santos, que se tornou treinadora de patinação sobre rodas, estimulada pela vitória da filha, na época com 14 anos. Na volta do campeonato no Canadá, ela resolveu fazer um curso de Educação Física e criou a Companhia Artística Esportiva Luz (Cael), em São Bernardo do Campo (SP). Luciana diversificou as atividades esportivas: além de patinar, faz tênis, natação e ginástica rítmica.Em cadeira de rodasAs crianças com deficiência física também demonstram sua garra no esporte. Em São Paulo, participam de dois projetos de basquete em cadeira de rodas: o Cesta de Três, pioneiro na atividade, criado há um ano e meio pela Associação Desportiva para Deficientes (ADD), e o Projeto Kids, mais recente. Escolas e empresas patrocinam as iniciativas, oferecendo espaço, transporte e bolsas de estudo para crianças de 6 a 16 anos. "O esporte é um grande convite ao deficiente para se integrar. Ele se fortalece de todas as formas, na reabilitação física e na convivência social", afirma a psicóloga Eliane Assumpção, coordenadora de projetos infantis na ADD. Larissa Blasco Leme, 13 anos, paraplégica, descobriu isso no Cesta de Três. "Para quem anda, fazer uma cesta não é tão gratificante quanto para alguém que a faz sentado. É maravilhosa a sensação de ter conseguido vencer tantos obstáculos", explica ela. Olhos vendadosNem mesmo o fato de não enxergar impede as crianças de ingressar no mundo esportivo. No Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio de Janeiro, elas fazem natação, tae kwon do, judô, atletismo, futsal e ginástica olímpica. Bolas com guizo no futsal e guias ligados ao atleta por uma corda na corrida são algumas das adaptações para a prática dos esportes. Mas há modalidades criadas especialmente para cegos e portadores de baixa visão, como o goalball, um jogo praticado com bola, em duas equipes, com todos os jogadores vendados. Assim, os que têm pouca visão não levam vantagem sobre os que não enxergam nada. A manha do esporte é perseguir a bola, que possui guizos, pelo som. E depois localizar a trave de nove metros de largura, bem maior do que as convencionais, para fazer o gol com as mãos. "O jogo, além de divertido, favorece a independência da criança, ao desenvolver sua orientação espacial", diz a coordenadora de Educação Física do IBC, Soraia Izabel Corrêa Cabral.
Esportes para superar limites e ganhar independência

Não importa a modalidade esportiva, a deficiência, os resultados. O exemplo dos atletas especiais mostra que eles já são vencedores ao aceitar o desafio de superar suas barreiras físicas e emocionais para enfrentar a vida em sociedade. Para eles, ganhar uma disputa é adquirir destreza, amigos, um relacionamento familiar mais saudável e se sentir parte integrante de uma comunidade.

sábado, 3 de outubro de 2009

Atividades






Atividades Lúdicas
“A brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e imitação da realidade” - (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil)
O faz de conta refere-se ao “mundo do imaginário, da fantasia” . É nas brincadeiras que as crianças encontram sentido para sua vida, é nelas que idéias se concretizam e que as experiências são construídas de muitos modos e repetidas quantas vezes a criança quiser.
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança, sendo também uma forma de auto-expressão. Com o faz de conta, a criança pode imaginar, imitar, criar. Assim, pouco a pouco, elas vão ampliando seu mundo.
O parquinho e a brinquedoteca são lugares que propiciam às crianças entrarem no mundo da fantasia, estimulando a criatividade e dando possibilidades a elas de construírem símbolos, cenários, personagens ou qualquer coisa que desejarem , desde animais a super-heróis. O faz de conta permite também que as crianças interajam uma com as outras, estimulando inclusive a exploração de todas as linguagens


Itaú Cultural

Livro: Educação Especial: Tendências Atuais


Apresentação:

A proposta pedagógica apresentada neste livro é uma seleção dos textos de base da série Educação Especial: tendências atuais, do salto para o futuro, transmitida pela TV escola...
O número crescente de crianças e jovens com necessidades especiais de aprendizagem em todos os âmbitos da rede educacional exige antes de tudo, mudança de atitude não só por parte dos professores como também de toda comunidade escolar.
Pode-se colocar que tal situação é difícil. Já que é preciso reconhecer, questionar e quebrar preconceitos, estimulando maior acolhimento e respeito junto a todas as pessoas independente das características individuais. A diversidade encontrada na escola se encontra frente a frente com o paradigma atual, a inclusão. Para isso, a escola deve aperfeiçoar a ação pedagógica, sem considerar a educação especial que fica separada do restante. Quem educa, educa a todos e melhor, como comprova a experiência de escolas que estão estimulando a inclusão de pessoas com deficiências.
O MEC por meio da Secretaria de Educação Especial, apóia as redes estaduais e municipais em projetos de capacitação de professores, desenvolvidos em parceira com as secretarias de educação.
O texto de educação especial: tendência atual, originalmente produzida direcionado ao salto para o futuro, chega as escolas como mais uma referência para prática da inclusão.
O sumário traz artigos importantes, escritos por grandes autores que buscam construir maior participação social de todos, sem discriminação por qualquer tipo de característica. São alguns deles:

1 - O direito de ter direitos (Rosita Edler Carvalho);

2 - Educação: Direito de Todos os Brasileiros (Vera Lúcia Flor Sénechal de Golfredo);

3- Integração e Inclusão: do que estamos falando (Rosita Edler Carvalho);

4 – A Escola como Espaço Inclusivo (Vera Lúcia Flor Sénechal de Golfredo);

5 – Adaptações Curriculares: uma necessidade (Erenice Natália S. de Carvalho);

6 – Removendo Barreiras para a Aprendizagem (Rosita Edler Carvalho)
7 – Como Formar Professores para uma Escola a Aprendizagem (Rosita Edler Carvalho);


Salto Para o Futuro: Educação Especial. Tendências Atuais. Brasília.
MEC. SEED, 1999. 9SP. Série de Estudos. Educação a distâñcia, 9. 370s485 se – tipo: livro.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


Relação Professor/aluno:
  • Agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência mental.
  • Se for criança trate como criança, se for adolescente, trate-a como adolescente, se for uma pessoa adulta, trate-a como tal. Infantilizar não irá ajudar ao aluno.
  • Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.
  • Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for estritamente necessário.
  • Não subestime a sua inteligência. O ritmo delas é mais lento, mais podem adquirir muitas habilidades quando ensinadas (aliás como qualquer pessoa).
  • São muito carinhosas.
  • Deficiência mental não deve ser confundida com doença mental.

Quando você encontrar um Paralisado Cerebral, pode se portar da seguinte maneira:
  • É muito importante respeitar o ritmo do PC, geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.
  • É muito importante respeitar o ritmo do PC, geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.
  • Tenha paciência ao ouvi-lo, pois a grande maioria tem dificuldade na fala
  • Há pessoas que confundem esta dificuldade e seu ritmo lento com a deficiência mental
  • Não trate o PC como uma criança ou incapaz। Ele é capaz de raciocinar e agir como as demais pessoas.
  • Lembre-se que o PC não é um portador de uma doença grave contagiosa, porque a paralisia cerebral é fruto de uma lesão cerebral, portanto, não é doença e nem muito menos transmissível.
  • Ajude o PC quando este lhe pedir e, pergunte o que deve ser feito e como। Muitas vezes, ele tem o seu modo de fazer as coisas e a "ajuda" o atrapalha e/ou inibe.
  • Faça o possível para não olhá-lo com pena ou repulsa ou como se estivesse vendo um extraterrestre .Ele é humano. As palavras chave para lidar com o PC são: paciência e respeito.