quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Itaú Cultural

O Centro de Documentação e Referência (CDR) do Itaú cultural é um espaço voltado á pesquisa e á divulgação da arte e da cultura do Brasil por meio de diversas mídias. Formado por biblioteca, videoteca, cedeteca e hemeroteca, possuindo um dos mais representativos e atualizados acervos da cidade de São Paulo, composto de livros, catálogos, obras de referência, CDs-áudio, CDs-ROM e vídeos. Proporciona ao visitante acesso gratuito a informações e contato com a produção artística nacional, criando como uma biblioteca, em 1988 para reunir e organizar os registros dos eventos promovidos pela instituição e das obras de artes do acervo do grupo Itaú, assim o espaço passou a oferecer ao seu visitantes documentos de artes visuais, música, teatro, dança, cinema e vídeo, arquitetura, literatura e temas culturais.
Biblioteca
Com mais de 40 mil títulos, o destaque do acervo da biblioteca são as publicações de artes visuais, tecnologia e mídia-arte. Há também obras referenciais de artes cênicas, cinema e vídeo, Literatura e música.
A biblioteca está equipada com computadores que dão acesso ao site Itaú Cultural e ao catálogo on-line, possui espaço de leitura e de audição de CDs, além de mesas de estudo e consulta a materiais impressos. As consultas devem ser feitas no local, pois não é permitido o empréstimo de publicações.
Videoteca Circulante
A Videoteca circulante conta com mais de 3.600 títulos de obras representativas da produção audiovisual brasileira que abordam temas sociais, artísticos e culturais. São curtas e longas-metragens de ficção, documentários, registros de palestras e eventos, além de obras experimentais e videoarte.
Os filmes podem ser retirados gratuitamente para empréstimo domiciliar ou educativo, sendo proibido seu uso para fins comerciais, podem ser vistos na videoteca em espaço para exibição individual ou coletiva।

Vencer

Vencer é apenas um detalhe, quando a criança com deficiência entra na quadra de basquete, de tênis ou de futsal, na pista de patinação no gelo, na piscina ou nos campos de futebol। O importante é participar e superar limites a cada cesta, gol ou ponto, sentindo o gosto da vitória no corpo que se mostrou capaz। Daí o sucesso de iniciativas como as Olimpíadas Especiais, que envolvem, todos os anos, perto de 1 milhão de portadores de deficiência mental no mundo, em 23 esportes de inverno e verão. O Brasil desenvolve o programa há 12 anos e atende anualmente cerca de 18 mil atletas, em 13 modalidades esportivas. "Não são apenas competições. Temos um programa de treinamento, com a participação de quase 5 mil voluntários, voltado para a integração do deficiente na sociedade. O esporte gera autoconfiança para que ele enfrente e vença as barreiras sociais", explica Vanilton Senatore, diretor executivo das Olimpíadas Especiais Brasil. Ninguém fica de foraA criança portadora de deficiência mental pode ingressar nas Olimpíadas Especiais Brasil a partir dos 8 anos de idade. Na fase inicial, ela participa de atividades recreativas, para se adaptar ao esporte. Começa a competir por volta dos 10 anos em modalidades individuais e, aos 15, está pronta para integrar um time e disputar jogos coletivos. As competições são organizadas de acordo com as habilidades dos atletas. "É o grande diferencial das Olimpíadas Especiais. Os grupos não são selecionados pelo rendimento no esporte. Todos participam das competições, não apenas os mais talentosos", esclarece Vanilton Senatore.As crianças mais novinhas e os portadores de deficiência mental severa participam de disputas adaptadas. No atletismo, em uma prova de arremesso de peso, a bola de ferro pode ser substituída por uma mais leve, de beisebol. Se o jogo é em grupo, como futebol, e o atleta não tem condições de trabalhar em equipe, cria-se para ele uma prova individual na mesma modalidade. A criança dribla, chuta no gol e mostra como conduz a bola para uma equipe de árbitros avaliar sua habilidade. Não deixa de praticar o esporte de que tanto gosta, só porque é coletivo.Medalha de ouroAs competições nacionais e mundiais das Olimpíadas Especiais acontecem a cada dois anos, alternando esportes de verão e inverno. Em 1997, no Canadá, na primeira participação do Brasil em patinação de velocidade sobre gelo, Luciana dos Santos, portadora da síndrome de Down, fez bonito. Levou a medalha de ouro nos 25 metros e a de bronze na prova de 50 metros. "Passei a ser mãe de uma atleta especial e não mais de uma deficiente mental", orgulha-se Jandira Mansão dos Santos, que se tornou treinadora de patinação sobre rodas, estimulada pela vitória da filha, na época com 14 anos. Na volta do campeonato no Canadá, ela resolveu fazer um curso de Educação Física e criou a Companhia Artística Esportiva Luz (Cael), em São Bernardo do Campo (SP). Luciana diversificou as atividades esportivas: além de patinar, faz tênis, natação e ginástica rítmica.Em cadeira de rodasAs crianças com deficiência física também demonstram sua garra no esporte. Em São Paulo, participam de dois projetos de basquete em cadeira de rodas: o Cesta de Três, pioneiro na atividade, criado há um ano e meio pela Associação Desportiva para Deficientes (ADD), e o Projeto Kids, mais recente. Escolas e empresas patrocinam as iniciativas, oferecendo espaço, transporte e bolsas de estudo para crianças de 6 a 16 anos. "O esporte é um grande convite ao deficiente para se integrar. Ele se fortalece de todas as formas, na reabilitação física e na convivência social", afirma a psicóloga Eliane Assumpção, coordenadora de projetos infantis na ADD. Larissa Blasco Leme, 13 anos, paraplégica, descobriu isso no Cesta de Três. "Para quem anda, fazer uma cesta não é tão gratificante quanto para alguém que a faz sentado. É maravilhosa a sensação de ter conseguido vencer tantos obstáculos", explica ela. Olhos vendadosNem mesmo o fato de não enxergar impede as crianças de ingressar no mundo esportivo. No Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio de Janeiro, elas fazem natação, tae kwon do, judô, atletismo, futsal e ginástica olímpica. Bolas com guizo no futsal e guias ligados ao atleta por uma corda na corrida são algumas das adaptações para a prática dos esportes. Mas há modalidades criadas especialmente para cegos e portadores de baixa visão, como o goalball, um jogo praticado com bola, em duas equipes, com todos os jogadores vendados. Assim, os que têm pouca visão não levam vantagem sobre os que não enxergam nada. A manha do esporte é perseguir a bola, que possui guizos, pelo som. E depois localizar a trave de nove metros de largura, bem maior do que as convencionais, para fazer o gol com as mãos. "O jogo, além de divertido, favorece a independência da criança, ao desenvolver sua orientação espacial", diz a coordenadora de Educação Física do IBC, Soraia Izabel Corrêa Cabral.
Esportes para superar limites e ganhar independência

Não importa a modalidade esportiva, a deficiência, os resultados. O exemplo dos atletas especiais mostra que eles já são vencedores ao aceitar o desafio de superar suas barreiras físicas e emocionais para enfrentar a vida em sociedade. Para eles, ganhar uma disputa é adquirir destreza, amigos, um relacionamento familiar mais saudável e se sentir parte integrante de uma comunidade.

sábado, 3 de outubro de 2009

Atividades






Atividades Lúdicas
“A brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e imitação da realidade” - (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil)
O faz de conta refere-se ao “mundo do imaginário, da fantasia” . É nas brincadeiras que as crianças encontram sentido para sua vida, é nelas que idéias se concretizam e que as experiências são construídas de muitos modos e repetidas quantas vezes a criança quiser.
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança, sendo também uma forma de auto-expressão. Com o faz de conta, a criança pode imaginar, imitar, criar. Assim, pouco a pouco, elas vão ampliando seu mundo.
O parquinho e a brinquedoteca são lugares que propiciam às crianças entrarem no mundo da fantasia, estimulando a criatividade e dando possibilidades a elas de construírem símbolos, cenários, personagens ou qualquer coisa que desejarem , desde animais a super-heróis. O faz de conta permite também que as crianças interajam uma com as outras, estimulando inclusive a exploração de todas as linguagens


Itaú Cultural

Livro: Educação Especial: Tendências Atuais


Apresentação:

A proposta pedagógica apresentada neste livro é uma seleção dos textos de base da série Educação Especial: tendências atuais, do salto para o futuro, transmitida pela TV escola...
O número crescente de crianças e jovens com necessidades especiais de aprendizagem em todos os âmbitos da rede educacional exige antes de tudo, mudança de atitude não só por parte dos professores como também de toda comunidade escolar.
Pode-se colocar que tal situação é difícil. Já que é preciso reconhecer, questionar e quebrar preconceitos, estimulando maior acolhimento e respeito junto a todas as pessoas independente das características individuais. A diversidade encontrada na escola se encontra frente a frente com o paradigma atual, a inclusão. Para isso, a escola deve aperfeiçoar a ação pedagógica, sem considerar a educação especial que fica separada do restante. Quem educa, educa a todos e melhor, como comprova a experiência de escolas que estão estimulando a inclusão de pessoas com deficiências.
O MEC por meio da Secretaria de Educação Especial, apóia as redes estaduais e municipais em projetos de capacitação de professores, desenvolvidos em parceira com as secretarias de educação.
O texto de educação especial: tendência atual, originalmente produzida direcionado ao salto para o futuro, chega as escolas como mais uma referência para prática da inclusão.
O sumário traz artigos importantes, escritos por grandes autores que buscam construir maior participação social de todos, sem discriminação por qualquer tipo de característica. São alguns deles:

1 - O direito de ter direitos (Rosita Edler Carvalho);

2 - Educação: Direito de Todos os Brasileiros (Vera Lúcia Flor Sénechal de Golfredo);

3- Integração e Inclusão: do que estamos falando (Rosita Edler Carvalho);

4 – A Escola como Espaço Inclusivo (Vera Lúcia Flor Sénechal de Golfredo);

5 – Adaptações Curriculares: uma necessidade (Erenice Natália S. de Carvalho);

6 – Removendo Barreiras para a Aprendizagem (Rosita Edler Carvalho)
7 – Como Formar Professores para uma Escola a Aprendizagem (Rosita Edler Carvalho);


Salto Para o Futuro: Educação Especial. Tendências Atuais. Brasília.
MEC. SEED, 1999. 9SP. Série de Estudos. Educação a distâñcia, 9. 370s485 se – tipo: livro.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


Relação Professor/aluno:
  • Agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência mental.
  • Se for criança trate como criança, se for adolescente, trate-a como adolescente, se for uma pessoa adulta, trate-a como tal. Infantilizar não irá ajudar ao aluno.
  • Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.
  • Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for estritamente necessário.
  • Não subestime a sua inteligência. O ritmo delas é mais lento, mais podem adquirir muitas habilidades quando ensinadas (aliás como qualquer pessoa).
  • São muito carinhosas.
  • Deficiência mental não deve ser confundida com doença mental.

Quando você encontrar um Paralisado Cerebral, pode se portar da seguinte maneira:
  • É muito importante respeitar o ritmo do PC, geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.
  • É muito importante respeitar o ritmo do PC, geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.
  • Tenha paciência ao ouvi-lo, pois a grande maioria tem dificuldade na fala
  • Há pessoas que confundem esta dificuldade e seu ritmo lento com a deficiência mental
  • Não trate o PC como uma criança ou incapaz। Ele é capaz de raciocinar e agir como as demais pessoas.
  • Lembre-se que o PC não é um portador de uma doença grave contagiosa, porque a paralisia cerebral é fruto de uma lesão cerebral, portanto, não é doença e nem muito menos transmissível.
  • Ajude o PC quando este lhe pedir e, pergunte o que deve ser feito e como। Muitas vezes, ele tem o seu modo de fazer as coisas e a "ajuda" o atrapalha e/ou inibe.
  • Faça o possível para não olhá-lo com pena ou repulsa ou como se estivesse vendo um extraterrestre .Ele é humano. As palavras chave para lidar com o PC são: paciência e respeito.

sábado, 26 de setembro de 2009

Novas informações sobre deficiência mental
O conceito atual de deficiência mental vê cada indivíduo de forma global e funcional, o que significa transpor o conjunto de condições apresentado por ele para a sua interação com o ambiente em que se encontra. Esta nova abordagem tem como base as práticas e concepções daqueles cuja atividade ou vida diária está diretamente vinculada à deficiência mental: os profissionais, os pais, amigos e os próprios deficientes.
A deficiência mental não é uma característica absoluta, cujo funcionamento intelectual é limitado, mas sim uma expressão de sua interação com ambientes sem mecanismos adequados de apoio que lhes possibilitem explorar plenamente suas potencialidades।

Como é o diagnóstico?
A deficiência mental é uma condição que envolve diversos fatores e o seu diagnóstico é estabelecido, segundo critérios e testes psicodiagnósticos específicos, que focalizam a investigação cuidadosa dos aspectos médicos, psicológicos e sociais do indivíduo, visando identificar os tipos de apoio necessários para o amplo desenvolvimento de suas potencialidades. Para este trabalho, é indispensável o envolvimento de equipe multidisciplinar, composta por profissionais de várias especialidades médicas, como Pediatria, Neurologia, Psiquiatria e Genética, assim como por Assistentes Sociais, Psicólogos, Fonoaudiólogos e por profissionais que realizam exames complementares de laboratório.
Todo esse processo é realizado dentro de uma abordagem que substitui a rotulagem dos indivíduos por uma sistemática de investigação que leva a descrições personalizadas das limitações, potencialidades e necessidades de apoio. Os mecanismos de apoio que se identificam são os que efetivamente possibilitam aos portadores da deficiência mental a minimização de suas dificuldades.

Como melhorar a qualidade de vida?
O objetivo principal dos apoios é possibilitar ao indivíduo uma qualidade de vida satisfatória, representada pelo mesmo conjunto de fatores e relações, com acesso às mesmas oportunidades, para pessoas com ou sem deficiências। Estaremos melhorando a nossa própria qualidade de vida, sempre, quando melhorarmos a de todos aqueles à nossa volta.

Quais são as causas?
Com referência às causas específicas da deficiência mental, é importante sublinhar a necessidade de identificá-las claramente. Poderia ser concluído que, à medida que os apoios necessários são independentes das causas, não seria necessária a investigação diagnóstica. Isto representa um grave erro, pois a causa em si pode ser tratável, como na fenilcetonúria, uma anormalidade do metabolismo, que pode ser detectada precocemente no Teste do Pezinho, e que, com tratamento dietético específico iniciado nos primeiros meses de vida, dará à criança uma oportunidade de viver normalmente.
Informações a respeito de determinadas doenças são fundamentais para que sejam estabelecidas e avaliadas medidas de prevenção, como, por exemplo, os programas existentes de diagnóstico precoce e tratamento daquelas doenças que são detectadas pelo Teste do Pezinho. Não se previne aquilo que não se conhece.
Há até quase duas décadas, acreditava-se que a deficiência mental era causada por processos apenas biológicos ou apenas psicossociais, sem que se explicasse, no entanto, por qual motivo pessoas com doenças semelhantes apresentavam desempenhos diferentes. Por que entre duas crianças portadoras da Síndrome de Down, por exemplo, uma conseguia ser alfabetizada e a outra não? Além disso, trabalhos científicos, publicados na década de 80, mostraram mais de uma causa para acima de 50% dos casos de deficiência mental. Atualmente, apesar de todo o desenvolvimento tecnológico, há ainda, cerca de 30% dos casos de deficiência mental sem causa biológica definida.
É ainda mais complicado separar as causas da deficiência mental, devendo-se incluir aspectos biológicos e ambientais que podem afetar a gravidez, o parto, ou o período de maior desenvolvimento do sistema nervoso central, e que podem ou não provocar anormalidades prolongadas, ou até permanentes, no desenvolvimento integral do indivíduo. Estes fatores podem ser biomédicos, como por exemplo, as síndromes de origem genética, ou condições ligadas à desnutrição protéico-calórica, ou infecções do sistema nervoso central, dentre outros. Podem ser de origem social, os chamados "estímulos" oferecidos pelo contato interpessoal, na família e na comunidade, ou a fatores comportamentais maternos, potencialmente prejudiciais, como o uso de álcool durante a gravidez. Ou, em último grupo, aqueles relacionados à disponibilidade e qualidade do apoio educacional. É impossível negar a interatividade desses fatores.


Como se faz a prevenção?
Os fatores de risco podem, também, interagir em diferentes gerações da mesma família, pois podem estar presentes nos pais da criança com deficiência mental, na própria criança, ou em ambos. É essencial considerar esta interatividade de fatores e de gerações quando se aborda a prevenção da deficiência mental.
Devemos disseminar informações que estimulem ou desenvolvam ações voltadas para três níveis de prevenção, consistindo da prevenção primária, com ações que devem ocorrer antes do início da condição, como no caso de se evitar a síndrome alcoólica fetal; da prevenção secundária, que visa diminuir a duração ou reverter o impacto de problemas existentes, que pode ser exemplificada pelo tratamento com medicamentos específicos para o hipotireoidismo congênito. Por último, há a prevenção terciária, que busca limitar as conseqüências adversas da condição existente ou melhorar o nível funcional do indivíduo, representado, por exemplo, pelo trabalho de estimulação precoce desenvolvido com crianças portadoras de paralisia cerebral. A deficiência mental é uma condição sociologicamente determinada, que descreve as relações entre as capacidades do indivíduo e as demandas e expectativas de seu meio ambiente. É preciso também abandonar a idéia de que a prevenção só pode ocorrer antes do nascimento: a prevenção deve ser estabelecida durante toda a vida, pois sempre há algo que pode ser feito.

Fonte: Sentidos Dr. Marcelo Gomes, neuropediatra Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Apresentação

Apresentação sobre deficiência mental, realizada pelas alunas da Universidade de São Paulo.

Deficiência Intelectual
Segundo a AAMR (Associação Americana de Deficiência Mental) e DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), pode-se definir deficiência mental como o estado de redução notável do funcionamento intelectual inferior à média, associado a limitações pelo menos em dois aspectos do funcionamento adaptativo: comunicação, cuidados pessoais, competência domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho.
Segundo critérios das classificações internacionais, o início da Deficiência Mental deve ocorrer antes dos 18 anos, caracterizando assim um transtorno do desenvolvimento e não uma alteração cognitiva como é a Demência.
É preciso que haja vários sinais para que se suspeite de deficiência mental. Um único aspecto não pode ser considerado como indicativo de qualquer deficiência.
A deficiência mental pode ser caracterizada por um quociente de inteligência (QI) inferior a 70, média apresentada pela população, conforme padronizado em testes psicométricos ou por uma defasagem cognitiva em relação às respostas esperadas para a idade e realidade sociocultural, segundo provas, roteiros e escalas, baseados nas teorias psicogenéticas.
Classificação da OMS (Organização Mundial da Saúde)
Coeficiente intelectual
Denominação
Nível cognitivo segundo Piaget
Idade mental correspondente
Menor de 20
Profundo
Período Sensório-Motriz
0-2 anos
Entre 20 e 35
Agudo grave
Período Sensório-Motriz
0-2 anos
Entre 36 e 51
Moderado
Período Pré-operativo
2-7 anos
Entre 52 e 67
Leve
Período das Operações Concretas
7-12 anos
Todos os aspectos citados anteriormente devem ocorrer durante o desenvolvimento infantil para que um indivíduo seja diagnosticado como sendo portador de deficiência mental.
Intensidade dos Apoios

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, aproximadamente 10% de qualquer população são portadoras de algum tipo de deficiência. O Brasil possui atualmente cerca de + 180 milhões de habitantes, logo + 18 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Desse total, 50% são portadoras de deficiência mental. O que eles precisam? Eles precisam exatamente das mesmas coisas que qualquer um de nós: dignidade, respeito, liberdade, educação, saúde, lazer, assistência social, trabalho e amparo Direitos fundamentais e inalienáveis de todos os seres humanos. A Deficiência Mental caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação e cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho.
Inserir alunos especiais em escolas comuns por meio de leis é uma forma perigosa de inclusão.
Diante da notícia de que o ministro da Educação, Fernando Haddad, devolveu ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Para revisão, o parecer que recomenda a obrigatoriedade da matrícula de alunos com deficiência em escolas comuns, é imprescindível termos clara a definição e abrangência de uma lei como essa. Estamos acostumados a reproduzir um discurso favorável à inclusão, mas que imaginamos que isso possa representar está bem longe da realidade . Só quem sabe conhece o problema de perto sabe avaliar o quão complexo seria inserir crianças com algum tipo de deficiência num meio que não é adaptado a elas.
O direito de freqüentar uma escola regular não assegura ao aluno com necessidades especiais a qualidade de usufruto desse direito. Solucionar problemas complexos por meio de leis impositivas é uma forma de incluir alunos, se considerarmos o direito à felicidade e oportunidades adequadas às necessidades da cada etapa de desenvolvimento da criança.
Para oferecer atendimento justo e eficaz, a escola precisa adotar critérios de avaliação que levem em conta especificidades individuais e que não comparem o desenvolvimento de aluno especial com padrões pré-estabelecidos, mas apenas com seu próprio desempenho.
Assim viabilizamos o reforço positivo, essencial para o desenvolver o autoconceito da criança, estimulamos o talento natural do aluno e focamos na realização pessoal de cada um. Não restam dúvidas de que crianças especiais incluídas por força de uma lei não têm assegurado o direito ao atendimento especial que merecem.

Nylse Helena Silva Cunha

Fonte: Jornal Estado de São Paulo - Domingo. 23 de agosto de 2009.

sábado, 19 de setembro de 2009

Relação Professor/aluno:
  • Ter uma postura estável e confortável é fundamental para que se consiga um bom desempenho funcional। Fica difícil a realização de qualquer tarefa quando se está inseguro com relação a possíveis quedas ou sentindo desconforto.
  • Se a pessoa usar uma cadeira de rodas, não fale por muito tempo dando explicações demoradas, pois é incomodo ficar olhando para cima por muito tempo। Se for possível lembre-se de se sentar.
  • A cadeira de rodas é parte do espaço corporal da pessoa quase uma extensão de seu corpo। Procure não segurar na cadeira.
  • Nunca movimente a cadeira sem pedir permissão à pessoa.
  • Quando escolher outra pessoa para empurrar a cadeira explique que terá que fazer com cuidado.
  • O aluno com deficiência física poderá participar de qualquer atividade desde que seja empurrado por alguém.
  • Pessoa com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar. São pessoa comuns como você। Geralmente tem inteligência normal.
  • Se você não entender o que um Portador de paralisia cerebral diz, peça para repetir, pois isso é importante para que ele exercite a fala, e possa se comunicar com todos.
Relação Professor/aluno:
  • Se a pessoa usar uma cadeira de rodas, não fale por muito tempo dando explicações demoradas, pois é incomodo ficar olhando para cima por muito tempo. Se for possível lembre-se de se sentar.
  • A cadeira de rodas é parte do espaço corporal da pessoa quase uma extensão de seu .Procure não segurar na cadeira.
  • Nunca movimente a cadeira sem pedir permissão à pessoa.
  • Quando escolher outra pessoa para empurrar a cadeira explique que terá que fazer com cuidado.
  • O aluno com deficiência física poderá participar de qualquer atividade desde que seja empurrado por alguém.
  • Pessoa com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar. São pessoa comuns como você. Geralmente tem inteligência normal.
  • Se você não entender o que um Portador de paralisia cerebral diz, peça para repetir, pois isso é importante para que ele exercite a fala, e possa se comunicar com todos.








O jogo é um recurso eficaz no processo ensino aprendizagem, ou melhor, na construção do conhecimento. Para produzir o efeito desejado o jogo deve ser concebido pelo prório educador. Além disso, essas atividades lúdicas tem que construir uma forma de proposição de situações-problemas que os alunos desenvolvam sua criatividade e raciocínio.O jogo é uma atividade natural do desenvolvimento dos processos psicológicos básicos supõe um fazer sem obrigação, embra demandem exigências, normas e controle.

sábado, 12 de setembro de 2009

Quem disse que a nova geração só gosta de passar o tempo jogando videogame ou surfando na internet? Aprenda uma porção de jogos para tirar a criançada do sofá.
Brincar é uma atividade característica da infância. É através dessa atividade que a criança constrói sua aprendizagem acerca do mundo em que vive, da cultura, do meio em que está inserida.
A informática e o computador podem se tornar grande aliado do portador de necessidades especiais, é mais que uma ferramenta, que por ser motivadora, se torna um meio mais interessante do aluno para conhecer e aprender os conteúdos das disciplinas normais dos diversos ciclos.
O jogo computacional pode ser desenvolvido de acordo com as necessidades dos alunos, da escola e dos seus professores, assim, adequando-se a cada meio e aos poucos se tornando um novo instrumento de ensino.